TEMPO DE CHUVA, TEMPO DE PRODUZIR !!

 Caros tripulantes: Ubachuva nas últimas semanas mostrou sua cara e prá não ficar parado feito 'cone', comprei no ML essa capa amarela de 'vinilona' e que espero ser definitiva. 

Pesada ela é, pois é uma lona vinílica para caminhão, de 2,5X3,5M,  impermeável, anti-chama, à prova de rasgos, já que possui uma lona amarela por cima e por baixo uma trama na cor preta super resistente. Pena que tive que fazer uma adaptação para encaixar o Mastro e mudar a posição de algumas argolas, o que me custou mais um bom dinheiro.O resutado ficou muito bom!!Vamos ver quanto tempo dura debaixo de sol, chuva e maresia...Nesses 4 anos com o Lampejo, foram 5 capas dessa 'lonaleve'.

Também, no último sábado, fiz uma 'mãozinha' para substituir a que estava no Lampejo, usando um cabo de amarra de flutuabilidade negativa, de 36 mm . Suficiente para segurar um 38 pés.

Esse cabo é super difícil de fazer a trança já que ele 'descabela' então encapei ele com fita colante e o resultado saiu bom.

Investimento: Lona vinílica + mão de obra da adaptação: R$600

'Mãozinha' da poita : R$350 (10 metros desse cabo/ainda sobrou 6,5M).

E num Lampejo voltaremos!! 

MANUTENÇÃO SEMPRE!!

 Caros tripulantes: Ontem foi dia de manutenção e de trégua das chuvas que são diárias na primavera.

Fui 8 h para o Lampejo, com algumas coisas determinadas como manutenção no pé do mastro, já que ainda entra água de chuva pelo interior do mastro e comprei uma braçadeira que colocaria pra prender um pedaço de lona plástica resistente ao sol e chuva. Tive que refazer algumas amarrações de adriças, e 'já que' tava ali passei silicone náutico em todos os moitões.

Antes disso também limpei o painel solar de todo cocô que pode existir numa cloaca de gaivota. Utilizo balde, cloro, pano, escova e paciência.

Em seguida comecei a fazer a substituição da mangueira da pia do banheiro que vivia soltando e alagando o poceto. Para isso comprei várias mangueiras de todas as dimensões e usos mais braçadeiras e reduções, sendo que foi exatamente uma redução que me permitiu fazer o trabalho. Mas na primeira tentativa espirrou água pra todo lado. A minha bomba elétrica é muito forte.

Aí comecei a garimpar o que precisava e no fim deu certo!!

O pior dessa simples troca de mangueira foi a posição em que se trabalha, deitado de barriga prá cima, com a cabeça debaixo da pia, metade do corpo no banheiro (um cubículo) e as pernas prá fora. Aí você descobre que precisa de outra chave de boca. Levanta e vai buscar... e isso se repetiu umas 20 vezes com chave de fenda, redução, mangueira, etc....Fazer sozinho às vezes não é fácil. às vezes é impossível.... mas a gente torna possível pois 'a necessidade é a mãe da invenção'!!

Lampejo melhor que ontem!!Investimento em peças como mangueiras, braçadeiras diversas, incluindo a do mastro, reduções: R$300.

E, num Lampejo voltaremos!! 

JANELA DE TEMPO/BOTE/CÂMERA

 Caros tripulantes: em meio às chuvas de primavera, constantes, recorrentes e irritantes, a quarta feira 11/10  foi de sol. Fui cedinho ao Lampejo, de bote, com bastante ondulação, o que torna essa pequena viagem de 750 metros até o barco uma autêntica loteria. Um filme de suspense ou de terror. Primeiro prá vencer a arrebentação e depois a ondulação bem grande e por último mas não menos severa, as marolas das outras embarcações como lanchas, escunas, que não tem o menor respeito. 

Vencida essa etapa com alguma habilidade, comecei a preparar o barco e consegui zarpar antes de 10 h. com Mestra em cima e Yanmar no Neutro. O vento já se fazia presente o que facilitou largar a poita sem dificuldade.

Logo desliguei o motor, abri a Genoa e fui saindo da enseada com ventos de 5 nós e aumentando, ondulação de 1,5 metros mas picada conferindo à velejada certo sabor especial de sal e pimenta. Chegando em Itamambuca, o vento miou e cambei retornando e surfando pela alheta a ondulação e aproveitando a maré enchendo. 

Apesar do sol, tive que vestir o moleton porque o friozinho incomodava. Algumas redes pelo caminho me obrigavam a mudar o rumo. Pelo menos havia sinalização. Barcos de pesca de camarão se multiplicavam com seus tangones abertos e escunas passavam cheias de turistas com aquele som infernal ligado. 

O vento aumentou até encarneirar o mar, a velejada tornou-se mais prazerosa e assim fomos indo até 13:30 h quando retornei à poita motorando e preparando tudo pra ir embora antes do retorno das escunas. Existe um projeto de taxiboat para iniciar brevemente. Vai ajudar bastante. 

Esse foi meu vai-e-vem totalizando 12 MN navegadas com ventos que chegaram a 10 nós do quadrante ESE. 

Em tempo, a novidade é meu bote novo, porém usado, que comprei de Rogerio Santiago, velejador bem antigo e muito simpático. Fomos buscar em sua casa em Itapecerica da Serra no sábado anterior. Tem 2 metros e é dotado de remo de voga, mas veio sem aquela travessa central para sentar. Vai custar caro...

Voltei pra praia margeando a encosta já que a ondulação persistia e depois fui puxando o bote no rasinho até a frente do Carlão. 

Em tempo: nossa nova câmera de vigilância está instalada. Logo estará ON LINE para alegria da comunidade náutica.

E, num Lampejo voltaremos!!

DIA CINZA COM GOLFINHOS

 Caros tripulantes: após mais de um mês em Sao Paulo por conta de uma internação hospitalar da minha mãe e outras questões paralelas, resolvi dar uma velejada antes de novo retorno a SP.

Fui cedo para o Lampejo de taxiboat com o Gian. O dia era cinza, encoberto, garoa fina, pouco vento, ondulação de 1,7 metros e muitos golfinhos passeando calmamente por entre os barcos.

Zarpei 11 h. sem destino, com Mestra e Yanmar que logo desliguei, apanhando um pouco por causa da ausência de vento, mas mesmo assim fui indo, driblando algumas redes, balançando por causa da ondulação. Aí o vento aumentou proporcionando uma velejada agradável.

Esse barco que mais parece um 'TUG' , um misto de rebocador com barco de expedição há algum tempo habita nossa enseada. Gigante!! 

Voltei prá poita 13 h, arrumei tudo e voltei pra terra. Naveguei 6 milhas náuticas. 

E, num Lampejo voltaremos!!